UNDIME/MT

10 setembro, 2019

PREVENÇÃO DO SUICÍDIO

   


À Secretaria Adjunta de Comunicação compete gerir a política de comunicação social e institucional do Poder Executivo Estadual, aos públicos internos e externos; as ações publicitárias e de marketing de relacionamento, divulgando eventos internos e externos do Governo; os serviços de assessoria de imprensa, entrevistas coletivas e individuais; o conteúdo web e a padronização dos portais eletrônicos do Poder Executivo Estadual; estimular a participação da sociedade em eventos cívicos, contribuindo para a difusão da cultura estadual e reconhecimento da realidade mato-grossense no próprio Estado e no País.
Como forma de orientar os jornalistas a abordarem o tema "suicídio" de forma lúdica e preventiva, tendo em vista o Setembro Amarelo, a Secom disponibiliza neste espaço duas cartilhas que mostram o que deve e o que não deve conter nas matérias que tratarem do tema. As cartilhas são da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.
Em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde, a Secom também orienta o uso da caixa de texto abaixo em todas as matérias que abordarem casos de suicídio ou conteúdos correlatos, de forma a evitar que as notícias influenciem outras pessoas a cometerem ou tentarem cometer o ato. 
Texto orientativo
O suicídio é um fenômeno complexo que pode afetar indivíduos de diferentes escolaridades, etnias, credos, idades, classes sociais, etc. Não é possível citar apenas um fator como a causa do suicídio.
A melhor forma de prevenção é a promoção da saúde: não é preciso esperar alguém mencionar a ideia suicida para só então buscar ajuda.

Não há uma “receita” para detectar seguramente uma crise suicida em uma pessoa próxima. Entretanto, alguns sinais devem ser observados, principalmente se eles se manifestam ao mesmo tempo, a exemplo de melancolia, sofrimento e manifestações verbais desesperançosas perto de vizinhos, familiares ou amigos próximos. 

Não é verdade que quem ameaça não comete o ato. Ao falar sobre esse assunto de forma respeitosa e acolhedora, você pode descobrir como ajudar ela a suportar sentimentos muitas vezes angustiantes. Não deixe a pessoa sozinha e procure ajuda, pois a vítima de sofrimento mental/emocional nem sempre sabe como pedir ajuda.

As Unidade Básicas de Saúde e Policlínicas possuem, de diferentes formas, equipes de saúde que podem acompanhar pessoas em sofrimento mental. Caso seja necessário um serviço especializado em saúde mental, os próprios profissionais encaminharão e farão a regulação.

Há municípios que possuem CAPS (infanto-juvenil, para transtornos mentais e dependência química), que são serviços abertos especializados que não exigem regulação ou encaminhamento, ou seja, são portas abertas. Você pode dirigir-se diretamente para lá com a pessoa em sofrimento, em horário comercial. 

A pessoa que tenta suicídio deve ser levada a um serviço de Urgência e Emergência do SUS (UPA ou Pronto Socorro), para os primeiros atendimentos. 

No momento da alta, essa pessoa deverá ser encaminhada aos serviços de Atenção Primária (Unidades Básicas de Saúde, Posto de Saúde ou Estratégias Saúde da Família) município-bairro onde a pessoa reside, para dar continuidade ao acompanhamento. Caso o município possua CAPS (serviço especializado aberto), os profissionais da Atenção Primária devem referenciá-los aos serviços especializados e manter o cuidado em atenção primária continuado.

Para regular alguém para os serviços de internação especializados referências em saúde mental do Estado de MT, o profissional de saúde deve ligar para os telefones:
- SEAC – Setor de Atendimento à Crise: (65) 3661-1990
- Unidade 3 do CIAPS Adauto Botelho: (65) 3661-4381
Telefones úteis à população:
- Emergência SAMU 192
- Centro de Valorização da Vida – CVV 188 (ligação gratuita) ou www.cvv.org.br para chat, Skype, e-mail.
Não divulgue casos de suicídio em redes sociais, pois quem está em dúvida pode ser influenciado. Divulgue sim maneiras ou serviços relativos ao cuidado.
Fonte: http://www.mt.gov.br/secretaria-adjunta-de-comunicacao